Dados do Ministério do Trabalho apontam que houve crescimento de 75,8% na inclusão de pessoas portadoras de deficiência no mercado formal de Limeira em 2008. A indústria figura como o setor que mais empregou, com participação de 44,81%, seguido de serviços (38,56%) e comércio (14,35%).
Conforme dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2008, a mais recente divulgada pelo Ministério, Limeira apresenta 1.359 trabalhadores com deficiência empregados, cuja participação subiu de 46,83%, em 2007, para 44,81% - em números absolutos, houve crescimento de 168% nesse extrato de inclusão de deficientes no mercado formal. O setor de serviços aparece em segundo lugar, com participação de 38,56%, seguido do comércio com 14,35%.
Segundo dados da Gerência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Piracicaba, que abrange 15 municípios da região, são cerca de 24 milhões de pessoas portadoras de deficiência no Brasil. Em Limeira, a estimativa é de três mil, ou seja, 1,2% da população.
Para o diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Limeira, Jairo Ribeiro Filho, a indústria aparece como o setor que mais emprega pessoas com deficiência por ter um grande contingente de firmas. Ele também argumenta que a obrigatoriedade da lei de cotas fez com que a indústria abrisse espaço para esse universo de trabalhadores. “As empresas sérias cumprem, orientam e apóiam a inclusão das pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho. “A Ciesp/Fiesp tem realizado fóruns para orientar e auxiliar os associados no cumprimento da lei e, dessa forma, contratam”, ponderou. Porém, o diretor faz uma ressalva sobre a falta de oferta deste tipo de mão de obra. “Há empresas que estão com dificuldade de cumprir a cota”, afirmou.
Antenor Varola, da Gerência Regional do MTE de Piracicaba, diz que o órgão tem realizado um trabalho mais efetivo de fiscalização nas empresas para o cumprimento da lei previdenciária 8.213/01, que determina que estabelecimentos com mais de 100 funcionários e, progressivamente, com o aumento desse número, empreguem cota de 2% a 5%, desde 2003. “Para este ano, o Ministério irá aplicar política pública nacional mais específica. São ações fiscais realizadas por grupos de auditores”, comenta. A finalidade é fiscalizar as empresas no cumprimento da lei e desenvolver trabalho de informação.
Outro aspecto abordado por ele é que os municípios criem ações para chegar ao mercado oculto, que é a mão de obra discriminada, que não aparece para a sociedade. “São as pessoas portadoras de deficiência que não vão à escola ou eventos sociais”, conta. Para ele, as ações como o Programa de Saúde da Família (PSF) ou agentes de saúde, devem mapear esse mercado oculto e localizá-las para, futuramente, absorvê-las e capacitá-las para garantir a confiança dessas pessoas. “É um esforço de base para trazer os deficientes para o mercado de trabalho depois de capacitados”, pontuou.
O coordenador do Centro de Habilitação e Treinamento Profissional da Associação de Reabilitação Infantil da Associação de Reabilitação Infantil de Limeira (Aril), José Luiz Rodrigues, trabalha com capacitação há 32 anos e diz que, no início, a visão de encaminhar pessoas portadoras de deficiência ao mercado de trabalho era restrita. Segundo ele, hoje, as pessoas têm um olhar diferenciado sobre o assunto. “Trabalho com um grupo heterogênio, no qual cada um é capacitado dentro do seu limite. A capacitação estimula o deficiente para o mercado de trabalho, além de ajudá-lo a se preparar para a vida”, conta
Ele acredita que a indústria tem absorvido um grande número de deficientes porque é um setor mais organizado, mas ainda existem muitas empresas mal informadas a preconceituosas. “O problema ainda é a desinformação e, com a obrigatoriedade da lei de cotas, levou as empresas a conhecer a temática”, ponderou.
Rodrigues diz que o deficiente intelectual se encaixa em trabalhos onde existem rotina, e desempenham as funções como outro qualquer trabalhador. No CHTP, os deficientes são capacitados a partir dos 16 anos e integram o programa com a expectativa de ingressar no mercado. “Temos treinamento de serviços gerais, marcenaria e fábrica própria. Não basta a informação, temos que incorporar os hábitos e atitudes de trabalho”, comentou.
Ele ainda acrescenta que, atualmente, a sociedade e o setor produtivo caminham para garantir os deveres e direitos do deficiente.
Olhar dos deficientes
Sidnéia Rosa da Silva possui deficiência mental e foi atendida pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) durante muitos anos, quando aprendeu várias atividades, como serviços gerais. Hoje, aos 32 anos, trabalha há quatro anos no setor de farmácia da Santa Casa de Limeira. Ela cumpre uma jornada de 8 horas diárias e monta kits. “No começo, senti preconceito das pessoas e ficava preocupada. Até chorava. Atualmente, não ligo mais”, contou. Com o salário, ela ajuda no orçamento da família e defende a idéia de mais vagas para os deficientes. No departamento, ainda trabalham mais dois funcionários com deficiência mental.
Débora Xavier perdeu uma parte do braço devido a uma mordida de cachorro. Hoje, aos 32 anos trabalha como vendedora na DPaschoal de Limeira. O acidente ocorreu há sete anos e depois disso, trabalhou numa academia de ginástica com carteira assinada. Na DPascoal, entrou em 2007, no sistema de cotas. Com ela, trabalham mais pessoas portadoras de deficiência física. “Não encontrei preconceito no ambiente de trabalho. Porém, a discriminação existe na sociedade. As pessoas acreditam que somos incapazes, mas a incapacidade está no olhar delas”, afirmou.
Para ela, a lei de cotas foi fundamental para garantir espaço para os deficientes no mercado de trabalho. “Com a lei houve uma evolução. Se não existisse, estaríamos no mesmo patamar”, conta. Joaquim Lazari, presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência de Limeira, afirma que as empresas limeirenses têm restrição quanto à deficiência. O cadeirante, por exemplo, para ser contratado por uma empresa, necessita que sejam feitas modificações para a acessibilidade. “As empresas procuram contratar principalmente as pessoas com deficiência leves, o que é, para ele, um obstáculo na aplicação da lei. Lazari acredita que somente a fiscalização realizada pelo Ministério do Trabalho não é suficiente. “Há necessidade de aplicação de multas”, completa.
Em Osasco, segundo Lazari, há um trabalho de reabilitação do deficiente, no qual o Ministério Público (MP) atua junto com a prefeitura e entidades, garantindo ao município um alto índice de contratação de deficientes. Em Limeira, segundo ele, há pouca oferta de deficientes para suprir a demanda do mercado, que por outro lado, não acredita no potencial do deficiente.
Para ele, a deficiência mental necessita de capacitação onde haja atividade repetitiva dentro do seu limite, enquanto a física impõe necessidade diferentes. Porém, ele destaca que é fundamental a qualificação. “Hoje, no Isca Faculdades há 32 deficientes físicos e visuais inscritos. O mercado irá escolher o mais capacitado”, define.
Lazari se tornou cadeirante em 1983, depois de um acidente. Na época, ele conta que não tinha consciência dos direitos dos deficientes. “Limeira precisa do desenvolvimento de um conjunto de políticas públicas para o deficiente através de ações universais”, conclui. Para ele, a lei de cotas é necessária, porém falta um dispositivo legal que garanta espaço para o deficiente com as políticas públicas globais.
Discurso pautado no preconceito
A tese de doutorado da psicóloga Maria Eduarda Silva Leme, da Universidade de Campinas (Unicamp) foi sobre as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência e para ela os deficientes continuam sendo objeto de preconceito, tanto no discurso das pessoas como no de instituições. “A instituição de cotas busca amenizar a rejeição, predisposição e mesmo negação do mercado de trabalho em absolver essas pessoas”, conta. Leme acredita que devam ser criados novos sentidos para os discursos, que quebrem conceitos que o deficiente é incapaz, dependente, excluído e necessita de cuidados assistenciais. “Trata-se de cidadania e direito”, defende.
Ela acredita que se devem discutir modos de consolidar a implementação da lei de cotas por meio de fiscalização e ações educativas nas empresas tencionando modificar concepções. “A lei avança, porém, incorpora sentidos controvérsios. A empresa contrata, porém, numa função mais simples”, completa.
A pesquisadora conta que as pessoas com deficiência devem ser contempladas por políticas públicas universais, todavia, o que ainda ocorre, é que o atendimento acaba ficando, em grande parte, restrito às instituições filantrópicas. “Os deficientes possuem capacidade de trabalho, desde que tenham acesso à escola e à qualificação profissional”, finaliza.
Fonte: Gazeta de Limeira - Cláudia Kojin
terça-feira, 27 de julho de 2010
Software auxilia deficientes físicos e motores
O aluno do 8º período do curso Análise de Sistemas do Centro Universitário CESMAC, Rui Calheiros, orientado pelo professor Mozart de Melo Alves Júnior, desenvolveu um software para ajudar os deficientes físicos e motores no acesso ao computador, possibilitando, inclusive, a navegação pela internet.
O projeto integra o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante, que afirma ter pensado no princípio da inclusão dos deficientes físicos para desenvolver o programa. “Hoje há tanta facilidade de se comprar um computador, mas nem todos podem manuseá-lo. Por isso, desenvolvi esse protótipo de software para que os deficientes físicos e motores possam ter a oportunidade de conhecer tudo o que um computador pode oferecer. Além de ser uma terapia”, constata.
O programa funciona com a instalação de um pequeno box no canto da tela, com um Menu e uma barra vermelha que vai se movimentando automaticamente. O usuário tem duas opções para utilizar o programa: uma é com o uso de um microfone que, ao ser “assoprado”, reconhece como um comando e “clica” na opção desejada no Menu. A outra opção é o botão de “Ctrl” no teclado, que o usuário só necessita dele para escolher o que o programa irá fazer. Com a ferramenta, é possível digitar textos, mover o mouse, navegar na internet, brincar com jogos etc. Todo o processo pode ser conferido em um manual desenvolvido pelo aluno e seu orientador.
O projeto ainda está em fase de teste e sua primeira experiência aconteceu na sede da Associação de Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL), no último mês de junho. Alguns usuários ficaram impressionados com o sistema, como afirma o professor. “Colocar este projeto em prática é um grande passo que estamos dando para Alagoas. Pelas pesquisas que fizemos, constatamos que é uma ferramenta inovadora a nível nacional, além de ser de fácil acesso e manuseio”, destacou.
Fonte: Assessoria Cesmac
O projeto integra o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante, que afirma ter pensado no princípio da inclusão dos deficientes físicos para desenvolver o programa. “Hoje há tanta facilidade de se comprar um computador, mas nem todos podem manuseá-lo. Por isso, desenvolvi esse protótipo de software para que os deficientes físicos e motores possam ter a oportunidade de conhecer tudo o que um computador pode oferecer. Além de ser uma terapia”, constata.
O programa funciona com a instalação de um pequeno box no canto da tela, com um Menu e uma barra vermelha que vai se movimentando automaticamente. O usuário tem duas opções para utilizar o programa: uma é com o uso de um microfone que, ao ser “assoprado”, reconhece como um comando e “clica” na opção desejada no Menu. A outra opção é o botão de “Ctrl” no teclado, que o usuário só necessita dele para escolher o que o programa irá fazer. Com a ferramenta, é possível digitar textos, mover o mouse, navegar na internet, brincar com jogos etc. Todo o processo pode ser conferido em um manual desenvolvido pelo aluno e seu orientador.
O projeto ainda está em fase de teste e sua primeira experiência aconteceu na sede da Associação de Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL), no último mês de junho. Alguns usuários ficaram impressionados com o sistema, como afirma o professor. “Colocar este projeto em prática é um grande passo que estamos dando para Alagoas. Pelas pesquisas que fizemos, constatamos que é uma ferramenta inovadora a nível nacional, além de ser de fácil acesso e manuseio”, destacou.
Fonte: Assessoria Cesmac
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Diretor de cinema cego grava seu primeiro filme
João Júlio Antunes ficou cego há 14 anos. "Uma vela para Deus e outra para Beto" está sendo rodado em Brasília
Cego há 14 anos, o diretor João Júlio Antunes, 44 anos, dirige seu primeiro filme. O longa "Uma vela para Deus e outra para Beto" está sendo rodado em Brasília. Para ter noção do posicionamento em cena dos atores, Antunes fica atento aos sons e tudo é medido pela inseparável bengala.
“Minha bengala tem 1,30 metro, eu mais ou menos tenho essa noção. As pessoas ficam sem entender como eu meço os espaços”, conta Antunes.
São os diretores e auxiliares da equipe que descrevem para Antunes o que vai ser gravado. “Eu estou criando a imagem do imaginário dele. Eu tenho que entrar na mente dele e ele dizer: ‘Eu quero isso’”, explica o diretor de fotografia Cláudio Luis de Oliveira como funciona a parceria. E desta forma que Antunes consegue realizar seu sonho. “Os olhos dele são os meus olhos”, diz o diretor.
Na memória de Antunes, há um banco de imagens. Entretanto, hoje tudo o que ele consegue ver é um grande branco. A dificuldade para enxergar começou na adolescência. “O médico falou que tinha alguma coisa errada. ‘Até os 45 anos, você vai estar cego’. Eu fiquei cego com 30”.
João e os irmãos têm uma doença chamada retinose pigmentar. Uma das partes do olho é a retina, formada por células que recebem a luz. Na doença, essas células morrem aos poucos. A visão periférica é a primeira a ser comprometida. A retinose pigmentar atinge uma em cada 5 mil pessoas, e em metade dos casos pode passar de uma geração para outra.
"Uma vela para Deus e outra para Beto" está sendo rodado com patrocínio público. A grande inovação do filme é a possibilidade de inclusão de pessoas com deficiência. Se não bastasse o fato de ser dirigido por um cego, o roteiro conta com atriz cadeirante. Quando chegar aos cinemas, haverá descrição falada das cenas para que os deficientes visuais possam assistir, além da linguagem de sinais para surdos. “Mas não é um filme feito pra deficientes. É um filme feito pra todo mundo!”, esclarece o diretor.
Fonte: G1/Globo.com com informações do Fantástico
Cego há 14 anos, o diretor João Júlio Antunes, 44 anos, dirige seu primeiro filme. O longa "Uma vela para Deus e outra para Beto" está sendo rodado em Brasília. Para ter noção do posicionamento em cena dos atores, Antunes fica atento aos sons e tudo é medido pela inseparável bengala.
“Minha bengala tem 1,30 metro, eu mais ou menos tenho essa noção. As pessoas ficam sem entender como eu meço os espaços”, conta Antunes.
São os diretores e auxiliares da equipe que descrevem para Antunes o que vai ser gravado. “Eu estou criando a imagem do imaginário dele. Eu tenho que entrar na mente dele e ele dizer: ‘Eu quero isso’”, explica o diretor de fotografia Cláudio Luis de Oliveira como funciona a parceria. E desta forma que Antunes consegue realizar seu sonho. “Os olhos dele são os meus olhos”, diz o diretor.
Na memória de Antunes, há um banco de imagens. Entretanto, hoje tudo o que ele consegue ver é um grande branco. A dificuldade para enxergar começou na adolescência. “O médico falou que tinha alguma coisa errada. ‘Até os 45 anos, você vai estar cego’. Eu fiquei cego com 30”.
João e os irmãos têm uma doença chamada retinose pigmentar. Uma das partes do olho é a retina, formada por células que recebem a luz. Na doença, essas células morrem aos poucos. A visão periférica é a primeira a ser comprometida. A retinose pigmentar atinge uma em cada 5 mil pessoas, e em metade dos casos pode passar de uma geração para outra.
"Uma vela para Deus e outra para Beto" está sendo rodado com patrocínio público. A grande inovação do filme é a possibilidade de inclusão de pessoas com deficiência. Se não bastasse o fato de ser dirigido por um cego, o roteiro conta com atriz cadeirante. Quando chegar aos cinemas, haverá descrição falada das cenas para que os deficientes visuais possam assistir, além da linguagem de sinais para surdos. “Mas não é um filme feito pra deficientes. É um filme feito pra todo mundo!”, esclarece o diretor.
Fonte: G1/Globo.com com informações do Fantástico
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Barreiras para a inclusão social
Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este processo de inclusão. Geralmente, as pessoas com deficiência ficam à margem do convívio com grupos sociais, sendo privados de uma convivência cidadã. No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de 24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa, quem:
1. Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
2. Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
3. Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
4. Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
Apesar de atualmente a maioria dos países apresentar alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. Pessoas com dificuldades de locomoção enfrentam barreiras para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e hospitais.
A necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é um consenso. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. O crédito vai, principalmente para a luta do movimento de pessoas com deficiência que compreenderam que a acessibilidade é um dos meios para se alcançar a inclusão social. O que deve ser feito já está previsto no Decreto Federal 5296/2004, conhecido como Lei de Acessibilidade, e em muitas outras normas. Mas a lei nem sempre é cumprida e, na realidade uma parte significativa da população ainda vive à margem.
Uma das reclamações mais comuns, por exemplo, é a falta de conscientização de quem usa o estacionamento destinado aos deficientes. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um de nós.
Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é uma das grandes armas contra a discriminação.
Cláudia Werneck, idealizadora e presidente da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão acredita que incluir não é simplesmente colocar para dentro quem está fora. “O conceito de inclusão nos ensina não a tolerar, respeitar ou entender a deficiência, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao ‘conjunto humanidade’. Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais comprometido, exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum.”, analisa. A Escola de Gente nasceu em 2000 e trabalha para transformar a sociedade em um ambiente inclusivo, por meio de ações de direito e de comunicação.
Em países desenvolvidos é cada vez mais freqüente a presença na vida socialmente ativa de pessoas que antes eram excluídas e/ou marginalizadas. Por outro lado, nos países em desenvolvimento os avanços têm sido menos acentuados, parcialmente devido ao custo financeiro que determinadas mudanças exigem. No entanto, ao redor do mundo há atualmente uma mudança significativa na concepção de inclusão social.
Triste mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu (Calderón de la Barca)
Fonte: Wikipédia
1. Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
2. Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
3. Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
4. Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
Apesar de atualmente a maioria dos países apresentar alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. Pessoas com dificuldades de locomoção enfrentam barreiras para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e hospitais.
A necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é um consenso. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. O crédito vai, principalmente para a luta do movimento de pessoas com deficiência que compreenderam que a acessibilidade é um dos meios para se alcançar a inclusão social. O que deve ser feito já está previsto no Decreto Federal 5296/2004, conhecido como Lei de Acessibilidade, e em muitas outras normas. Mas a lei nem sempre é cumprida e, na realidade uma parte significativa da população ainda vive à margem.
Uma das reclamações mais comuns, por exemplo, é a falta de conscientização de quem usa o estacionamento destinado aos deficientes. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um de nós.
Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é uma das grandes armas contra a discriminação.
Cláudia Werneck, idealizadora e presidente da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão acredita que incluir não é simplesmente colocar para dentro quem está fora. “O conceito de inclusão nos ensina não a tolerar, respeitar ou entender a deficiência, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao ‘conjunto humanidade’. Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais comprometido, exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum.”, analisa. A Escola de Gente nasceu em 2000 e trabalha para transformar a sociedade em um ambiente inclusivo, por meio de ações de direito e de comunicação.
Em países desenvolvidos é cada vez mais freqüente a presença na vida socialmente ativa de pessoas que antes eram excluídas e/ou marginalizadas. Por outro lado, nos países em desenvolvimento os avanços têm sido menos acentuados, parcialmente devido ao custo financeiro que determinadas mudanças exigem. No entanto, ao redor do mundo há atualmente uma mudança significativa na concepção de inclusão social.
Triste mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu (Calderón de la Barca)
Fonte: Wikipédia
Portadores de necessidades especiais no Brasil
A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais em que possa, participar ou "tentar" acompanhar a ritmo dos que não tenham alguma deficiência específica.Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma deficiência específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes.
Assim a sociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia, este parâmetro não promove a discriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspectos, tais como educação, trabalho, saúde, lazer.
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por decretos e leis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional (como o Tratado de Madrid).
Por estas razões, surge a necessidade de uma atualização das diversas políticas sociais. Ora se sobrepondo em alguns pontos ora apresentando lacunas históricas, muitas das atuais linhas de ação estão em conflito ideológico com as novas situações, parecendo uma colcha de retalhos.
Existem hoje em todo mundo cerca de 500 milhões de pessoas com deficiência. De acordo com o Censo Demográfico de 2000 (IBGE), 25 milhões de brasileiros, 14,5 % da população, têm algum tipo de deficiência. São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer. Se somarmos a estes números os familiares, amigos e profissionais da área, podemos concluir que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente.
É necessário mudar o prisma pelo qual são observados os direitos já ordenados e os que precisam ser acrescentados, substituindo totalmente o paradigma que até então é utilizado, até mesmo inconscientemente, em debates e deliberações.
A inclusão social, é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, e portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.
O processo de inclusão vem sendo aplicado em cada sistema social. Assim, existe a inclusão na educação, no lazer, no transporte, etc. Quando isto acontece, podemos falar em educação inclusiva, no lazer inclusivo, no transporte inclusivo e assim por diante. Uma outra forma de referência consiste em dizermos, por exemplo, educação para todos, lazer para todos, transporte para todos.
Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos – a sociedade inclusiva.
Assim a sociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia, este parâmetro não promove a discriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspectos, tais como educação, trabalho, saúde, lazer.
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por decretos e leis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional (como o Tratado de Madrid).
Por estas razões, surge a necessidade de uma atualização das diversas políticas sociais. Ora se sobrepondo em alguns pontos ora apresentando lacunas históricas, muitas das atuais linhas de ação estão em conflito ideológico com as novas situações, parecendo uma colcha de retalhos.
Existem hoje em todo mundo cerca de 500 milhões de pessoas com deficiência. De acordo com o Censo Demográfico de 2000 (IBGE), 25 milhões de brasileiros, 14,5 % da população, têm algum tipo de deficiência. São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer. Se somarmos a estes números os familiares, amigos e profissionais da área, podemos concluir que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente.
É necessário mudar o prisma pelo qual são observados os direitos já ordenados e os que precisam ser acrescentados, substituindo totalmente o paradigma que até então é utilizado, até mesmo inconscientemente, em debates e deliberações.
A inclusão social, é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, e portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.
O processo de inclusão vem sendo aplicado em cada sistema social. Assim, existe a inclusão na educação, no lazer, no transporte, etc. Quando isto acontece, podemos falar em educação inclusiva, no lazer inclusivo, no transporte inclusivo e assim por diante. Uma outra forma de referência consiste em dizermos, por exemplo, educação para todos, lazer para todos, transporte para todos.
Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos – a sociedade inclusiva.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Serviços de Taxi para deficientes no Brasil
Muitos deficientes necessitam de transporte para conduzi-los a diversos locais e, por não ter um carro a disposição, utilizam o serviço de táxi. O que muito não sabem é que existem serviço de táxi para pessoas portadoras de deficiência e os carros são adaptados.
A maioria dos centros urbanos tem um serviço de táxi adaptado que facilita, ao cadeirante principalmente, o acesso da pessoa deficiente. Além disso, o motorista está acostumado e treinado a lidar com as pessoas deficientes, o que não vai lhe gerar desgaste ou caras feias por parte do motorista de táxi.
O serviço não se limita a pessoas deficientes e pode ser usado por qualquer pessoa com mobilidade reduzida, como quem quebrou uma perna ou está impossibilitado de andar. A única questão que é importante ressaltar é que somente sobram 2 lugares para acompanhantes.
Abaixo seguem os telefones de alguns serviços de táxi destinados a pessoas com mobilidade reduzida que encontrei no blog Mão na Roda:
DF – Brasília (Private Transportation)
Arcanjo
E-Mail: arcanjo.cadeirante@gmail.com
Website: www.arcanjotransporte.com.br
Phone: +55-61-3201-9194 / +55-61-8542-0439 / NEXTEL ID 97*24589
. . . . .
GO – Goiânia (Private Transportation)
Arcanjo
E-Mail: arcanjo.cadeirante@gmail.com
Website: www.arcanjotransporte.com.br
Phone: +55-62-7814-1686 / NEXTEL ID. 97*2017
. . . . .
MG – Belo Horizonte (Taxi)
Coopersul
E-Mail: coopersul@veloxmail.com.br
Phone: +55-0800-970-1700 / +55-31-3422-1700
. . . . .
RS – Porto Alegre (Private Transportation)
Regina e Carlos
Phone: +55-51-8121-8403
(You have to book at least one day in advance)
. . . . .
RJ – Rio de Janeiro (Taxi)
Especial Coop Táxi
Phone: +55-21-2585-5577 / +55-21-3295-9606
Address: Rua Prefeito Olimpo de Melo, 1.874 s. 202 – Benfica
Website: www.especialcooptaxirj.com.br
E-mail: contato@especialcooptaxirj.com.br
. . . . .
SP – Santos (Private Transportation)
Rota da Vida
E-Mail: rotadavida@ig.com.br
Phone: +55-13-3323-3635 / +55-13-8118-2071
. . . . .
SP – São Paulo (Taxi)
Alô-Táxi
Website: www.alotaxi.com.br
E-Mail: contato@alotaxi.com.br
Phone: +55-11-3229-7688 / +55-11-3228-1400
Fuji Táxi
Phone: +55-11-5073-3600 / +55-11-5077-3999
Website: www.fujitaxi.com.br
E-Mail: fujitaxi@uol.com.br
Teletáxi
Phone: +55-11-5072-4499
E-Mail: comercial@teletaxisp.com.br
Metrópole Táxi
Phone: +55-11-5575-6681
E-Mail: metropole_sp@yahoo.com.br
Super Táxi
Phone: +55-11-3982-6414 / +55-11-3851-4187
Website: www.supertaxi.com.br
E-Mail: supertaxi@supertaxi.com.br
SP – São Paulo (Private Transportation)
Gaivota Transporte Acessível
E-Mail: transporteacessivel@bol.com.br
Phone: +55-11-3781-2597 / +55-11-7188-8410 / +55-11-9225-9515
Happy Life Tours
E-Mail: happylife@terra.com.br
Website: www.happylife.tur.br
Phone: +55-11-2506-3440 / +55-11-8787-5001
Projeto Carona
Website: www.projetocarona.com.br
E-Mail: transporte@projetocarona.com.br
Phone: +55-11-3814-4162
Fonte - http://www.deficientefisico.com
A maioria dos centros urbanos tem um serviço de táxi adaptado que facilita, ao cadeirante principalmente, o acesso da pessoa deficiente. Além disso, o motorista está acostumado e treinado a lidar com as pessoas deficientes, o que não vai lhe gerar desgaste ou caras feias por parte do motorista de táxi.
O serviço não se limita a pessoas deficientes e pode ser usado por qualquer pessoa com mobilidade reduzida, como quem quebrou uma perna ou está impossibilitado de andar. A única questão que é importante ressaltar é que somente sobram 2 lugares para acompanhantes.
Abaixo seguem os telefones de alguns serviços de táxi destinados a pessoas com mobilidade reduzida que encontrei no blog Mão na Roda:
DF – Brasília (Private Transportation)
Arcanjo
E-Mail: arcanjo.cadeirante@gmail.com
Website: www.arcanjotransporte.com.br
Phone: +55-61-3201-9194 / +55-61-8542-0439 / NEXTEL ID 97*24589
. . . . .
GO – Goiânia (Private Transportation)
Arcanjo
E-Mail: arcanjo.cadeirante@gmail.com
Website: www.arcanjotransporte.com.br
Phone: +55-62-7814-1686 / NEXTEL ID. 97*2017
. . . . .
MG – Belo Horizonte (Taxi)
Coopersul
E-Mail: coopersul@veloxmail.com.br
Phone: +55-0800-970-1700 / +55-31-3422-1700
. . . . .
RS – Porto Alegre (Private Transportation)
Regina e Carlos
Phone: +55-51-8121-8403
(You have to book at least one day in advance)
. . . . .
RJ – Rio de Janeiro (Taxi)
Especial Coop Táxi
Phone: +55-21-2585-5577 / +55-21-3295-9606
Address: Rua Prefeito Olimpo de Melo, 1.874 s. 202 – Benfica
Website: www.especialcooptaxirj.com.br
E-mail: contato@especialcooptaxirj.com.br
. . . . .
SP – Santos (Private Transportation)
Rota da Vida
E-Mail: rotadavida@ig.com.br
Phone: +55-13-3323-3635 / +55-13-8118-2071
. . . . .
SP – São Paulo (Taxi)
Alô-Táxi
Website: www.alotaxi.com.br
E-Mail: contato@alotaxi.com.br
Phone: +55-11-3229-7688 / +55-11-3228-1400
Fuji Táxi
Phone: +55-11-5073-3600 / +55-11-5077-3999
Website: www.fujitaxi.com.br
E-Mail: fujitaxi@uol.com.br
Teletáxi
Phone: +55-11-5072-4499
E-Mail: comercial@teletaxisp.com.br
Metrópole Táxi
Phone: +55-11-5575-6681
E-Mail: metropole_sp@yahoo.com.br
Super Táxi
Phone: +55-11-3982-6414 / +55-11-3851-4187
Website: www.supertaxi.com.br
E-Mail: supertaxi@supertaxi.com.br
SP – São Paulo (Private Transportation)
Gaivota Transporte Acessível
E-Mail: transporteacessivel@bol.com.br
Phone: +55-11-3781-2597 / +55-11-7188-8410 / +55-11-9225-9515
Happy Life Tours
E-Mail: happylife@terra.com.br
Website: www.happylife.tur.br
Phone: +55-11-2506-3440 / +55-11-8787-5001
Projeto Carona
Website: www.projetocarona.com.br
E-Mail: transporte@projetocarona.com.br
Phone: +55-11-3814-4162
Fonte - http://www.deficientefisico.com
Deficiência física
Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente.
Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente, mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo.
Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.
Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média.
Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir quantas vezes seja necessário para que se façam entender.
Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.
Fonte de pesquisa busca google
Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente, mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo.
Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.
Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média.
Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir quantas vezes seja necessário para que se façam entender.
Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.
Fonte de pesquisa busca google
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Projeto cotado na BVS forma nove profissionais em audiodescrição
Está concluída a primeira fase do projeto "AUDIODESCRIÇÃO.PT – Ouço, logo vejo", cotado na Bolsa de Valores Sociais. O primeiro passo desta iniciativa da Companhia de Atores consistiu num Curso de Formação de Audiodescrição que permitiu formar nove alunos que estão, a partir de hoje, aptos a audiodescrever produtos culturais e artísticos em Portugal.
Durante quatro semanas, lideradas pela audiodescritora Graciela Pozzobon, o curso foi freqüentado por alunos das mais diversas áreas de formação, tais como o teatro, a comunicação, entre outras. Nesta fase inicial, estes nove profissionais poderão fazer uso da audiodescrição enquanto recurso tecnológico, permitindo que pessoas com deficiência visual possam ter acesso a produtos culturais variados bem como à ampla oferta audiovisual existente no nosso país.
A iniciativa “Audiodescrição.pt - Ouço, logo vejo” é apenas o início de um longo caminho que pretende levar às várias áreas de expressão audiovisual uma nova forma de conhecimento. Numa segunda fase do projeto, um dos objetivos consiste em alargar esta formação a um maior número de pessoas, dando um impulso para a criação da profissão de audiodescritor em Portugal.
Dar sentido à expressão "Ouço, logo vejo" e marcar a diferença no panorama audiovisual e artístico português é a proposta da Companhia de Atores.
Veja outras notícias sobre este curso:
Audiodescritora de Santa Cruz do Sul está em Lisboa
Audiodescritora brasileira dará curso em Portugal
Portugal: Curso de audiodescrição na Companhia de Atores
Fonte: Blog da Audiodescrição
Durante quatro semanas, lideradas pela audiodescritora Graciela Pozzobon, o curso foi freqüentado por alunos das mais diversas áreas de formação, tais como o teatro, a comunicação, entre outras. Nesta fase inicial, estes nove profissionais poderão fazer uso da audiodescrição enquanto recurso tecnológico, permitindo que pessoas com deficiência visual possam ter acesso a produtos culturais variados bem como à ampla oferta audiovisual existente no nosso país.
A iniciativa “Audiodescrição.pt - Ouço, logo vejo” é apenas o início de um longo caminho que pretende levar às várias áreas de expressão audiovisual uma nova forma de conhecimento. Numa segunda fase do projeto, um dos objetivos consiste em alargar esta formação a um maior número de pessoas, dando um impulso para a criação da profissão de audiodescritor em Portugal.
Dar sentido à expressão "Ouço, logo vejo" e marcar a diferença no panorama audiovisual e artístico português é a proposta da Companhia de Atores.
Veja outras notícias sobre este curso:
Audiodescritora de Santa Cruz do Sul está em Lisboa
Audiodescritora brasileira dará curso em Portugal
Portugal: Curso de audiodescrição na Companhia de Atores
Fonte: Blog da Audiodescrição
Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência
Missão: Garantir os direitos das pessoas com deficiência no município de Limeira, promovendo sua inclusão e participação na sociedade plena.
“Contemplando as Diferenças"
Lei nº 4.037 de 11 de julho de 2006.
“Contemplando as Diferenças"
Lei nº 4.037 de 11 de julho de 2006.
Localização CMDPD
A sede do C.M.D.P.D. é situada dentro do Centro Educacional João Fischer Sobrinho D.A., que fica na Av. Jacob Cover, 219 – Jd. Caieiras, Limeira - SP.
Contato pelo e-mail conselhodeficientelimeira@gmail.com
Nosso objetivo é tratar dos interesses civis, culturais e sociais, de todas as pessoas com deficiência... Dentro desses três aspectos, a intenção é incentivar que a pessoa com deficiência enfrente à vida com a cabeça erguida, e com coragem, buscando sempre superar as barreiras, agir totalmente para que tenha uma vida com o mínimo de qualidade!
Joaquim Augusto Pereira Lazari
Presidente CMDPD
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